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Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-459157

ABSTRACT

A distribuição e abundância da ictiofauna na zona de arrebentação de praias arenosas do Município do Rio de Janeiro, Brasil, foram estudadas objetivando detectar variações sazonais ou influências do grau de exposição na estrutura da comunidade de peixes jovens. Amostras trimestrais foram realizadas em 10 praias sendo agrupadas de acordo com o nível de exposição (abrigada, exposta e muito exposta), entre Janeiro e Novembro de 2004, com os arrastos tendo sido efetuados perpendiculares à linha de costa. Foram registrados 6.464 peixes, distribuídos em 38 espécies e 22 famílias, com o predomínio de formas juvenis ou de pequeno porte. As famílias Clupeidae, Carangidae e Sciaenidae representaram 79 por cento do número total de indivíduos e 61 por cento da biomassa total. As espécies de maior participação na biomassa, representando 81 por cento do peso total, foram Harengula clupeola (36 por cento), Orthopristis ruber (14 por cento), Mugil liza (10 por cento), Trachinotus goodei (8 por cento), Trachinotus carolinus (7 por cento) e Umbrina coroides (6 por cento). Três espécies apresentaram maior abundância relativa, tendo cada uma, contribuído acima de 10 por cento do número total (Harengula clupeola, Umbrina coroides e Trachinotus carolinus), mas somente T. carolinus apresentou um padrão bem definido, sendo mais abundante nas zonas abrigadas. As maiores CPUEs (número de indivíduos e biomassa) e o número de espécies foram encontradas nas zonas abrigadas (p < 0,05); sazonalmente nenhum destes indicadores apresentou diferença significativa (p > 0,05). O grau de exposição às ondas foi confirmado como um fator primário na estruturação da comunidade de peixes, com os locais mais abrigados provavelmente associados à maior disponibilidade de organismos planctônicos, menores turbulências e maior estabilidade do substrato.


Distribution and abundance of the ichthyofauna of surf zone in sandy beaches of the Rio de Janeiro Municipality, Brazil, were studied aiming to detect seasonal and wave exposure gradient influences on the fish community structure. Quarterly samplings were performed at 10 sites according to the exposure degree (sheltered, exposed and very exposed) between January and November 2004, by using beach seines with hauls carried out perpendicular to the coastline. A total of 6,464 fishes in 38 species and 22 families were identified, mainly juveniles or small sized individuals. The families Clupeidae, Carangidae and Sciaenidae amounted to 79 percent of the total fish number and 61 percent of the total biomass. The following species amounted to 81 percent of the total weight were: Harengula clupeola (36 percent), Orthopristis ruber (14 percent), Mugil liza (10 percent), Trachinotus goodei (8 percent), Trachinotus carolinus (7 percent) and Umbrina coroides (6 percent). Three species showed the highest relative abundance, contributing each one more than 10 percent of the total number (Harengula clupeola, Umbrina coroides, e Trachinotus carolinus); but only T. carolinus showed a clear pattern, being more abundant in the sheltered beaches. The highest CPUEs (number of individuals and biomass) and number of species values occurred in the sheltered beaches (p < 0.05); none of these indicators showed significant seasonal differences (p > 0.05), although some trends were detected. The wave exposure degree was confirmed as a primary factor influencing the fish community structure, with sheltered sites probably associated to higher plankton availability, lesser turbulence and more substrate stability.


Subject(s)
Biomass , Coasts/analysis , Marine Fauna/analysis , Marine Fauna/classification , Fishes/classification , Plankton/classification , Bathing Beaches/classification
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